quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Back to Fortaleza

Ufaaa, aqui estamos, de volta de uma viagem que deu muito trabalho pra organizar, mas que valeu todo esforço. São tantas coisas para escrever que resolvi dividir o relato em duas postagens, uma para falar sobre o Rio de Janeiro e para partilhar os aprendizados necessários para ir para um show por aquelas bandas e outro, é claro, somente sobre o show, tudo passo a passo. Vamos lá.

Em julho, a banda Rush anunciou as datas da sua turnê brasileira ( 8 de outubro em São Paulo e 10 de outubro no Rio de Janeiro) após oito anos do primeiro show da banda por nossas terras. Os ingressos começaram a ser vendidos dia 14 de julhor em caráter de pré-venda. E aqui vai a primeira informação importante para quem se interessas por futuros shows no eixo Rio-SP: a pré-venda normalmente só é dispinibilizada para clientes de determinados cartões. No caso desse show, somente quem tivesse cartão x ( não vou fazer propaganda a tôa) é que poderia comprar. Coincidentemente nenhum de nós que iríamos ao show tinhamos o bendito cartão e tivemos que esperar desesperadores dez dias de venda pra adquirir os nossos ingressos. Nesse tempo, foi suficiente para que a meia entrada da pista prêmio para o show de São Paulo fosse esgotada. E aqui vai outra info importante: em Sp, a meia entrada pode ser restringida pela produção ( no caso do Rush, a produtora limitou a 30% dos ingressos); já no Rio não pode haver restrinção. Com a meia entrada esgotada, nos restou a opção do Rio de Janeiro e assim o fizemos.

Escolhido o Rio, nossa vida foi facilitada pela família do Kássio e sua vocação de abrigar pessoas desamparadas ( prêmio nobel da paz para essa família já!!!). Como os nossos companheiros de banda tem raizes no Rio de Janeiro, ficou muito mais fácil, ficando a hospedagem e os passeios turísticos por conta do planjamento deles. Isso, indubitavelmente, facilitou a nossa vida.

Bem, mas sequer chegamos ao Rio.... Temos que falar do sufuco de arrumar passagens.

Na hora de aquirir as passagens foi outro sufuco. Tudo isso pq as passagens mais baratas eram bem macabras como chegar no Rio de madrugada. Tentavamos evitar isso de qualquer forma já que tinhamos sido orientados que a região próximo ao aeroporto, chamado de Linha Vermelha ( é mole?), não é da mais seguras. Além disso, a empresa que oferecia os melhores preços, acabou cancelando muitos vôos na semana do show, imagina como seria o nosso desespero. Nisso foi um mês pesquisando na net e pertubando a mulher a agência de viagens até conseguir um preço razoável e um horário até bom.

Compradas as passagens, tudo estava praticamente solucionado. Ingressos comprados, passagens compradas e hospedagem garantida. Um ponto curioso é que nessa era virtual nós não pegamos nem a passagem nem os ingressos. Bastou apresentar a identidade na hora do check in e o cartão de crédito na hora do show.

Bem, agora é hora de falar da viagem.

Nós saímos daqui na madrugada de quinta para sexta. Na ida, tivemos o azar de pegar os acentos que ficam nas saídas de emergência, o que foi bastante chato já que nesse local, as cadeiras não são inclináveis. Ficamos três horas mais duros do que estátua e o resultado foi uma bela dor nas costas quando chegamos no Rio. Chegando na cidade, pegamos um ônibus que ia do Aeroporto internacional para Copacabana o bairro do ap da tia do Kássio. Se de avião gastamos três horas para ir de Fortaleza para o Rio, do aeroporto para copacabana no caótico trânsito foram 2 horas!!! Ao chegar na casa, fomos recebidos muito bem pela tia deles que era super gente fina e engraçada. O tempo na cidade tava frio para os nosso padrões, o que nos fez ainda mais ir atras de tirar uma soneca. Na tarde de sexta, fomos para a famosa praia de copacabana, que ficava a três quarteirões de onde estávamos. Nesse praia tem tanto gringo que dá pra falar que tem até brasileiro.

Na noite de sexta, fomos para uma casa noturna parecida com órbita para acompanhar a gravação do DVD de uma prima do Kássio e do Kelvin, que faz um som que tem influências de rock clássico e rock nacional. Lá nessa casa, ficamos sabendo que estava o produtor do Andreas Kisser, com certeza atrás de um contato com a Theater of Salvation hehe. 
No sábado, saímos cedo para visitar o local do show, a Praça da Apoteose, e aprender como chegar e voltar de lá. De lá, partimos para o maracanã, tudo isso andando de metrô, apesar de certa insegurança que aos poucos foi desaparecendo. No maracanã, visitamos o museu do estádio, a calçada da fama e subimos para ter uma vista panorâmica do estádio. Voltando do maraca, ainda tivemos no sábado batalhas psicológicas com alguns coreanos das lanchonetes. Na primeira lachonete que fomos, o pastel mais suco era 2 reias. Como o local não me inspirava muito confiança, acabei pedindo um refri e o preço subia para quatro reais. Se fosse apenas isso tudo bem, mas enquanto fazíamos a nossa refeição, os coreanos nos olhavam de maneira ameaçadora e logo botamos o lanche pra dentro e vazamos. Saimos, então, em direção de algum canto barato para comer e encontramos um local mais ou menos, onde um hamburguer era três reais. O problema é que lá, a comida tb sofria do complexo de McDonalds e o que parece não é. Ao receber os hamburguers, elas eram micros e, o mais curioso, o cara da lanchonete, que tb parecia ser coreano, nos deu uma prato cheio de sachê de katchup. Era tanto katchup que parecia que hamburguer era o acompanhamento. Ainda nessa lanchonete, o cara tinha um jeito curioso de atender. Apesar de ter colocado mesas no local, ele não ia até o lugar para perguntar o pedido, achava melhor nos atender à distância e aos gritos mesmo.
No domingo, fomos conhecer o Pão de Açúcar que ficava a oito minutos de ônibus de onde estávamos. Local era super movimentada e incrivelmente bonito, mas o preço era bem salgado: 44 reais. Acabamos pagando e indo nessa e pude ver uma das mais belas vistas que eu ja presenciei ( até que pq eu mal saio do quarto mesmo hehe). Ficamos lá e tiramos várias fotos. De lá, voltamos para casa para descansar para o show. almoçamos, tiramos um belo cochilo, assistimos o Brasil passar por cima de Cuba na final da Copa do Mundo de Volêi. Nos arrumamos de forma adequada pra suportar o frio de 15 graus e partimos rumo a estação de metrô. Chegamos ao show faltando duas horas para o show. Tentei comprar algo, mas quase tudo estava esgotado e nenhuma camisa do meu tamanho tinha disponível. Até o mostruário estava vendido hehe. Após o show, voltamos de metrô tb, que fica perto do local do show. A principio tínhamos receio, mas os metrôs foram lotados pela galera do show e em todas estações desciam uma quantidade razoável, deixando a a ruas mais movimentadas.


Dormirmos bastante e descansamos bastante do dia seguinte. Teve a tradicional caminhada na praia e paramos pra comer na única lanchonete bom e barata que encontramos. na viagem Aproveitamos o dia para comprar algumas lembranças e ir a um shopping. Isso tudo descontando algumas viagens perdidas e momentos de total desorientação ;D.

Na terça, naquele clima já de despedia, fomos rumo ao Cristo Redentor que fica num bairro muito bonito. Todavia, um mar gente se aglomerava para subir para o Cristo e teriamos que esperar muito tempo pra subir e mais ainda pra descer, o que minou a nossa vontade. Voltamos para a casa e depois saímos para a praia, para finalmente ver um pouco de sol na cidade. Ainda demos um pulo na loja da saraiva, mas nada demais.

Na terça a noite, nos arrumamos e empanturramos mais uma vez. Fomos para o aeroporto e pegamos uma fila enorme para o check in. Ficamos esperando um bom tempo pra embarcar de volta. Nesses momentos mais simples, a diversão era comanda pelo espírito de amizade entre nós que fazia o tédio se transformar em risadas.

Enfim, uma viagem maravilhosa e que ainda não foi relatado o seu ponto mágico. 

Quero agradecer de coração a toda a família do Kássio e do Kelvin e que nos recebeu com braços abertos, nos dando muito carinho e conforto e nos convocados para voltar lá o mais rápido possível. Tivemos a sorte de cair numa casa de roqueiros, onde a música era o papo da hora.

Flw glr.

2 comentários:

Rafael(K) disse...

Cara, voces fizeram A viagem!!! heheheheh...

O mais importante é realmente esse espirito de amizade entre todos, que transforma, como voce disse, esses momentos de tédio em alegria :D

E quanto ao produtor, deixa que ele acha a gente depois hehe

Italo disse...

Eita inveja dessa viagem viu. Deve ter sido muito massa e com certeza um fator que faz a diferença numa viagem é ter alguém que conheça a cidade, torna a visita muito mais proveitosa.

Quer dizer que o metrô funciona de madrugada também? Isso eh que eh lugar pra ser headbanger, não essa província na qual a gente mora hehehe

Quanto ao produtor, é muita ousadia dele tentar entrar em contato sem marcar um horário antes, esses amadores viu...