Desde a entrega das obras da Arena Castelão, começou um grande debate sobre qual seria a escolha certa para apresentar o estádio ao mundo. Nesse tempo, tivemos muitos boatos como Red Hot Chili Peppers e Elton John, mas no fim das contas acabou sendo escolhido o nome de Paul McCartney. E a escolha foi certa!
Como já deixei claro aqui n vezes, sou um grande fã dos chili peppers, porém sempre achei o nome do inglês mais adequado e vi que estava certo. Por ser o primeiro evento desse porte no estado, o tiro deveria ser certeiro. E com um ex-beatle na jogada, a partida estava quase ganha, pois a banda é um fenômeno musical que continua forte mesmo depois de 40 anos do seu último trabalho. Assim, tivemos no castelão um encontro de gerações e muitas famílias, além de um enorme número de fãs casuais que mal pisam em shows na nossa cidade, mas que não deixaram passar essa oportunidade única (obs: não tenho nenhuma restrição com que vai apenas a show de gringo famoso, ao contrário de certo vocalista famoso).
Porém, o evento não seria um sucesso apenas devido a expectativa do público e uma presença maciça do mesmo no estádio, esgotando quase todos os setores, salvo aqueles mais caros como Camarote e Lounge VIP. O que restava para consagração da noite era o Sir Paul McCartney subir ao palco e, como disse o mesmo, botar boneco. E nisso não houve uma gota de decepção, pois o show foi incrível e memorável.
Durante quase três horas, Paul desfilou sucessos dos Beatles e de sua carreira solo, um repertório incrível e mesmo não conhecendo umas oito músicas (foram tocadas mais de trinta no total), me encantei bastante pela qualidade da composição e a sublime execução.
O inglês não é um showman solitário, pois conta com uma banda talentosa e carismática, fazendo do espetáculo algo inesquecível para todos. Além disso, Paul não se sustenta apenas não sua fama e se esforça para se comunicar com a platéia, seja em inglês, português, gestos e danças. O baixista conduz a platéia de um estádio lotado ( e que estádio... belíssimo) e tem o público na mão.
Fora isso, não tenho muito o que dizer. Venho abandonando o estilo tradicional de resenha, onde analiso música após música. Apenas posso dizer que Something foi um momento sobrenatural pra mim.
- Acesso ao estádio foi complicado:
Vcs já devem ter lido em vários lugares, mas fica aqui minha visão sobre o acesso ao local. Chegar a um evento desse já é complicado e com o entorno do estádio em obras fica ainda mais. Apesar do mapa providênciado pela AMC indicar quatro vias de acesso, muita gente foi jogada para a Av. Alberto Craveiro pelo fato de lá ter o principal estacionamento indicado no mapa. Logo, o engarrafamento foi histórico.
No meu caso, cheguei ao show por volta das 16 horas. Fui de ônibus e o engarrafamento foi pequeno. Acho q apenas cinco minutos a mais do que enfrentaria em um dia normal. Já na volta, peguei uma carona com meu amigo Italo, que estacionou o carro no CEU. Ele acabou sofrendo um pouco mais. Pagou pelo estacionamento no iguatemi e sequer conseguiu chegar lá, pois o engarrafamento era insano.
A estratégia de ônibus que iria fazer o trajeto do estacionamento ao estádio foi um fracasso. O engarramento fazia com que a escolha do ônibus fosse inútil e foi preferível andar. Na verdade, depois que andei a distância entre o estacionamento para o estádio, vi que não era nada demais. Com exceção do Rush in Rio 2010, eu sempre tive que andar bastante. Por exemplo, o bloqueio do rhcp na argentina era de 16 quarteirões! Acho que o maior receio era a segurança mesmo, mas se tinha um canto lotado de PM era lá.
- Estádio aprovado para receber shows
- Classic Rock Rules
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