sexta-feira, 1 de junho de 2012

Um Estatístico no Hawaii?

Daqui a algumas horas começa o show do Pouca Vogal em Fortaleza. Que para quem não sabe ( e não quer ir no google) é um Duo do Ex membro do Engenheiros do Hawaii, Humberto Gessinger e o ex membro do Cidadão Quem, Duda Leindecker.

Pois bem, não entrarei em detalhes. Não gosto deste lance de não conhecer bem o trabalho do Leindecker, tentarei me redimir disso nas próximas semanas. Já do trabalho desse outro guri ae (:p), Humberto, eu conheço alguma coisa. Inicialmente não curtia (e até evitava) escutar engenheiros do hawaii. A palavra pop cercava demais a banda, e a minha idéia é de que pop não podia prestar. Compreensão que alterou, como ouvi uma vez: Ser pop é ser popular. Por esse conceito o Iron Maiden é bastante pop.

Mas começei a realmente me interessar pelo som do Engenheiros do Hawaii por causa de um dia, escutando desprentesiosamente, através de outra pessoa. Então reparei na letra de "Não consigo Odiar Ninguém". Ae disse "poxa, legal essa letra, bota ela ae de novo".
E dae fui escutando e principalmente, reparando nessas letras e curtindo bastante. E depois disso foi uma caminhada indo do começo da carreira dos caras até os últimos discos. E as letras cada vez mais me atraiam. Só que ao longo deste percurso já não eram mais só as letras, as melodias, as referências (ao pink floyd, rush, emerson lake & palmer,...), as variações foram fazendo com que eu me identificasse mais ainda com aquelas músicas.
E ae soube das tais twitcams do Humberto. E ae começei a ver o músico por trás das músicas. Um cara que parecia que estava testando pra ver o que saia de cada lugar. Curiosamente o fato de ser um cara que parecia tocar não com uma técnica perfeita ou tão bem elaborada, mas como quem caminha sem pressa, foi o que fascinou. E houveram mais formas de conhecer uma das mentes por trás daquelas canções. Os livros e o blog, além das pessoas em geral ( pois quem escuta também é parte da música).

Mas não pense que Humberto é a única mente por trás disso tudo. Também tive a chance de  "conhecer"
Carlos Maltz, baterista fundador do Engenheiros. Inicialmente o som do cara pareceu um pouco estranho,  veio chegando um pouco de resistência. Mas dessa vez não demorei tanto pra ver o valor que havia naquelas linhas e melodias. Este veio a Fortaleza, no aniversário da banda Guardas da Fronteira (cover de Engenheiros) e ficou num bate papo com a galera, e fazer uma apresentação da sua carreira solo (e tocar infinita highway com o Guardas). E lembro de ao final ficar pensando "Pô, legal o que esse cara tem pra falar". E ae pelo twitter houveram outras oportunidades de bater estes papos filosóficos (para um filosofo de verdade, isso pode ser poser. Mas o que precisa pra ser filósofo?) e não me decepcionei.

Há um terceiro membro desta tríade de engenheiros (que não são engenheiros) que ainda é na minha mente apenas uma foto, esperando por traços de mais personalidade, que é o guitarrista (também fundador) Augusto Licks. Quem sabe o que vem por ae né?

Pois bem bem, termino dizendo que logo mais vejo pela primeira vez uma apresentação ao vivo com o Gessinger ( e ontem o cara autografou meu violão!) e to bem.... melhor não rotular o que to sentindo. Rotulos só servem justamente quando não são necessários. Nos vemos mais tarde então.

Grande abraço

Um comentário:

Harley disse...

Um final de semana bem proveitoso hein... :D