sábado, 27 de novembro de 2010

O filho do cara!

Nos últimos dias ganhou força a possibilidade da banda Rise to Ramain (metalcore) abrir os shows do Iron Maiden na turnê sul-amerincana do próximo ano. O rumor ganhou importância por duas razões. O primeiro motivo é que o vocalista da banda é filho de nada mais nada menos do que de Bruce Dickinson. Ou seja, baita responsabilidade, né garoto? Isso com certeza deve ajudar muito, pq só o fator curiosidade gerado pelo vínculo sanguinio entre o garoto e o lendário vocalista já faz chama a atenção para a banda, sendo uma baita divulgação. O lado negativo é que o garoto deve herdar as nóias dos fãs mais xiitas do Maiden e das pessoas que não suportam a banda. No meio disso tudo, pesando os prós e os contras, eu acho que mais ajuda!.

O segundo motivo é simples, a banda dele é melhor que a da Lauren Harris, o que já uma evolução. Falando nisso, essa banda é chegada a um nepotismo.

Vejam ai a banda do garoto:

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Arising Angra

O Angra é facilmente uma das bandas mais citadas nos cinco anos de história do nosso blog. Talvez por isso eu tenha esperando mais de um dia pra começar a escrever o relato da apresentação do último domingo. Eu pensava no que poderia escrever e em que poderia acrescentar em relação ao que já foi dito por nós sobre a banda. Conseguindo ou não inovar eu sabia que não ia deixa esse show passar batido pelo blog.

Muita coisa que cercou esse show foi diferente dos anteriores. A começar pela empolgação. Antes, show do Angra era sinônimo de uma comitiva da nossa galera, as vezes passando perto das dez pessoas, como no show do retorno; até o Almah arrastava um bom número do nosso grupo. Mas dessa vez não, e o que aconteceu? Muita coisa.

Primeiramente posso citar um efeito eclipse que o Rock in Rio e a busca insana pelos seus ingressos fez que qualquer outro evento de rock fosse pensado de maneira secundária ( ou terceária, se lembrarmos de certa banda inglesa que vai passar por ai :P). Somado a isso, nós temos um show realizado num domingo, a noite, num local distante. E esse é um ponto bem chato!

A nossa cidade está totalmente desprovidade de locais para a realização de eventos de rock de médio porte. Além de ter que satisfazer as questões de espaço, a nossa cena tem que procurar lugares distantes para se refugiar da perseguição da nossa singela secretária do meio ambiente, que em vez de se preocupar com ocupações desordenadas no porto das dunas ou o massivo desrespeito do parque do cocó. Diante desse diagnóstico triste, a nossa cena encontrou na distante praia do futuro uma forma de realizar os eventos sem os incomodos de outros lugares. Mas isso tem um alto preço para o fã. A acessibilidade do local não é das melhores e piora ainda mais se for no domingo, como no caso do show em comento.

Com isso, eu demorei muito pra me empolgar com a apresentação, até certo ponto contrariado pq a galera não iria completa. A empolgação começou a crescer na semana do show quando passei a escutar a discografia da banda e relembrar tantas músicas que eu tanto adimiro e que fazem parte da trilha sonora da nossa galera.

Ao show fomos apenas o Italo e eu, sem saber ao certo como seria a volta, ao melhor estilo do show do Shaman em 2005. Ao chegar o local e ver toda pessoal esperando o show me fez ficar bem mais empolgado, empolgação esta que esfriaria com a longa espera na fila e depois dentro local do show que atrasou em uma hora e meia. Mas ao apagar das luzes e o primeiro sinal de vida da iluminação o clima de show começou a voltar.Mas ápice só veio mesmo com os primeiros segundos da introdução Vinderunt te aqua, seguida de Arise Thunder. Uma autêntica abertura de um show de metal melódico onde é despejada toda força e energia da banda, já empolgando o público e deixando todo mundo com ainda mais vontade de show. O que se viu em diante foi uma sequência de clássicos da banda intercalados com faixas da novo trabalho e é impressionante ver como a banda possui muitos clássicos e que se fosse pra tocar todos o show teria que durar uma quatro horas. Com o tempo fui me convencendo que estava finalmente presenciando o Angra com toda sua capacidade. Em 2005 tinhamos um Edu Falaschi doente e um festival despreparado para receber o metal, em 2009, no histórico show do retorno, tivemos uma apresentação mais intensa, mas que deixava transparecer que a banda ainda estava procurando o melhor entrosamento e no awake festival a acústica da casa não ajudou muito, embora nessa apresentação o clima bacana do festival deu um tempero a mais na apresentação. Mas o Angra que eu vi nesse domingo foi com os músicos em ótima forma, entrosados e bem confiantes do que deviam realizar. A montagem do show foi bem legal e fez com que as duas horas fluissem de maneira bastante agradável. Afinal, uma apresentação com Carry On, Lisbon, Heroes of Sand, Nova Era, Spread Your Fire não tem como ser ruim.


Ao final do show, uma tradional levada de covers com os instrumentos trocados. Nesse momento os destaques vão para o Felipe Andreoli que se sente extramamente a vontade atrás do set de bateria e o guitarrista altamente canastrão Ricardo Confessori.

Depois de mais de um ano do seu retorno, ainda é muito bom ver e perceber como é legal ter o Angra de volta. Toda história do grupo, qualidade de seus músicas e a capacidade do grupo em renovar a sua base  de fãs é algo muito imporante para a cena, em que pese o trolls do orkut. Foi possível perceber agora, que cada vez mais o Edu Falaschi se firma como a voz do Angra depois de dez anos de contribuição e dedicação ao grupo.

Após o show, a volta foi de buzão e demorou pra caramba, especialmente no terminal. Mas voltar a viver os sufocos dos primeiros anos e com a banda favorita dos primeiros anos valeu muito a pena e na cabeça passava uma ideia: ver essa banda no Rock In Rio.

sábado, 6 de novembro de 2010

Iron Maiden no Chile não terá área vip

Acabei de ver no excelente blog dedicado ao Iron Maiden, Flight 666, que o show da banda que ocorrerá no próximo dia 10 de abril não terá pista premium, ou área vip, como preferir.

A motivação dessa decisão foi os transtornos envolvendo o show do Rage Against the Machine onde, durante a espera da apresentação, muitos fãs passaram a superar a divisória envolvendo as duas pistas culminando no evento que foi epicamente intitulado como " El génesis de la muerte de la Cancha Vip".

O vídeo do ocorrido é realmente impressionante. Dezenas de pessoas passaram a transpor a divisória e tal condututa fugiu tanto do controle que os segurança desistiram de combater o fluxo de pessoas entre as duas áreas e ficaram mais zelando para que não ocorrese nada de grave. Algumas barreiras foram removidas e não havia conflito entre seguranças e público.

O ocorrido fez os produtores locais refletirem e decidiram por não utilizar o formato segregador do público no show da Donzela de Ferro. Tal atitude é sábia e já vai na esteira de alguns eventos grandes, rock in rio por exemplo. Não se precisa esperar acontecer uma tragédia para tomar alguma medida efetiva.

Ao ver o vídeo, várias coisas vieram a minha cabeça. Primeiramente, o risco que tal acontecimento gerou. Milhares de pessoas amontoadas empurrando umas as outras em busca de avançar mais alguns preciosos metros. Uma tragédia poderia ter ocorrido. Segundo, o acontecimento deve ter dado uma dor de cabeça para os produtores para acertar as contas com quem tinha pago pelos privilégios da área vip, já que houve descumprimento contratual no caso.

Refletindo sobre a área vip

Acredito que eu posso opinar sobre o assunto pq já estive dos dois lados e senti as armaguras e privilégios que cada setor pode fornecer. Em outras oportunidades já tinhamos contestado a área vip, mas nada muito profundo.

A área vip, ou pista premium como é a nomeclatura mais utilizada no nosso país, é um dos principais meios de arrecadação dos produtores dos shows realizados no Brasil. Geralmente a lógica é a mesma. Altos preços que são, geralmente, bancados por grandes fãs da banda ( em sua maioria). Os fãs, principais consumidores do produto que é a pista premium, geralmente anseiam por ver sua banda favorita por muito tempo e querem que isso seja realizado da maneira mais plena possível, ou seja, bemmm perto dos seus ídolos. Os ingressos da premium vendem rápido e garantem um retorno mais imediato ao investidor do show.

Vendo pelo lado do fã, a pista premium me leva a refletir em dois caminhos diferentes. Primeiro, temos a possibilidade de um fã realizar o sonho de ver a banda por perto de maneira bem cômoda e sem atropelos. No meu caso no show do Rush, a pista premium era uma garantia que não viajaria tão longe a tôa, ou seja, atravessaria meio país para ver bonequinhos, como o Italo gosta de definir. O problema é que nem sempre o fã vai ter dinheiro, e o que pode acontecer é que este terá o seu show esfriado por um fator econômico. O doce sonho de tantos anos vai ser realizado com os obstáculos da triste realidade, nesse caso uma barreira metálica.

No show do Maiden eu me vi do outro lado, na pista comum. Tive que chegar mais cedo do que normalmente chegaria se tivesse na premium. Lutar feito um condenado pra me aproximar da grade para no fim das contas ficar bemmm longe da banda. E isso foi marcante pra mim, afinal era meu primeiro show grande.

As pistas premiuns não são de hoje. A ideia vem de muito tempo, mas ela nunca foi tão questionada. Começou com um lugarzinho garantido para celebridades ou autoridades. Depois começou a ser comercializada. Daí em diante, ela cresceu e cresceu, hoje toma uma parte considerável do local do evento e está mais caro do que nunca.

Uma das coisas emblemáticas dessa divisão é o fato de que quando falta pouco para o show a pista comum encontra-se lotada, enquanto a pista premium está bem folgada. Bate aquela dozinha no coração ver tanto espaço sobrando enquanto vc se espreme. Quem está na premium, e com razão, não precisa chegar em cima da hora. No show do Rush, enquanto via milhares de pessoas se espremendo na grande da comum, ao meu lado tinham poucas pessoas e só faltando 15 minutos para o show que o local lotou.

Outro ponto que chama atenção é que ela separa o público que geralmente mais se empolga no show. Percebi isso no Ceará in Rock desse ano. Enquantro um grupo pequeno enlouquecia próximo ao palco aos clássicos da era paul dianno no Iron, outro pequeno grupo curtia mais longe. Separados os dois grupos não chamavam tanta atenção, mas tenho certeza que juntos formariam um verdadeiro calderão.

Algo curioso, é que semelhante burla da pista premium aconteceu durante a apresentação da Rage Against no SWU desse ano, e não é pra menos. Vc passa a vida escutando uma banda falar sobre abolição das desigualdades e pregando a força unida dos homens e tem que assistir um show deles com uma clara segregação? O mais irônico é que a banda que prega tanto isso nas suas letras silencia diante dessa separação. O que os caras do Rage falaram? Nada. E não são só eles! Hoje, as grandes bandas não tem qualquer poder de barganha em relação ao show. É receber o seu cachê e pronto para tocar. Não influem nos valores dos ingressos que saltam aos olhos ou em questões como a pista premium. Não verificaram as condições de segurança do local e etc. Simplismente lavam as mãos, o que é algo triste. O poder público também nada faz! Bem que poderia combater a abusividades das taxas de (in)conviniência. As mais caras do planeta!!!

E assim seguimos, apenas querendo curtir um bom rock e com os direitos respeitados de preferência.

obs: confesso que fiquei emocionado vendo o video. A força da massa superando as barreiras. Confesso também que se fosse da premium ficaria puto. Na minha opinião, a pista premium tem que ser tirada na hora do planejamento do show, como no caso do Rock in Rio. Se já houve a venda dos ingressos, o que teremos um grupo de consumidores lesados.

obs2: percebeu como a força do público unido é bem maior do que qualquer equipe de segurança? Muito da coerção que o mundo exerce sobre nós está dentro da nossa cabeça.
obs3: perceberam como a equipe de segurança era formada por homens de meia idade e sem o pefil bombado? Acho que isso ajudou na hora de não combater e de pensar em apenas evitar uma tragédia. Muitos desses seguranças "guarda-roupa" do nosso Brasil confiariam mais nos braços do que no cérebro e o pau ia rolar.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Angra volta a Fortaleza

             Depois de dois shows realizados na nossa cidade no ano passado, incluíndo o histórico show do retorno da banda, o Angra volta à nossa cidade mais uma vez. Agora, já devidamente aquecidos, eles estão de passagem para divulgar o recém lançado Aqua, turnê esta que já tem datas em todo Brasil e algumas apresentações nos Estados Unidos e no Japão.
             Não é pq nós estamos frequentando shows maiores que o Angra iria deixar de ser lembrado pelo nosso blog hehehe. Fico feliz em ter a banda de volta na nossa cidade já que por muito tempo ela foi a única, junto com a dobradinha Shamam, que visitavam frequentemente a nossa terra.
             Segue abaixo a divulgação feita pela produtora. Não temos qualquer responsabilidade com a realização do evento.

A Base2, em parceria com a Blackout Discos traz para Fortaleza a turnê do Angra, iniciada após o lançamento do novo álbum Aqua. 
A produção local fica a cargo da InCartaz Filmes e Eventos.
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Serviço:
Angra em Fortaleza
data: Domingo, 21.11.2010
hora: abertura dos portões 18h – show termina antes das 21:30 – chegar cedo!
local: Barraca Garota de Ipanema (ao lado da Biruta)
ingressos: primeiro lote – R$ 30,00 ( promocional ingresso mais CD Acqua – R$ 35,00)
Vendas na Planet CDs (Galeria Pedro Jorge) ou pelo site www.incartaz.com (todos os cartões aceitos)
Informações: (85) 3253-3981 ou producao@incartaz.com
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Observações:
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- Será montada uma super estrutura de som e iluminação.
- Show matinê, para ninguém reclamar de ser no Domingo (desde quando tem dia certo para bater cabeça?)
- Quem reclamar do local, lembra que não temos muitas opções neste sentido. 
- Neste horário, é fácil chegar e ir embora, mesmo usando o transporte coletivo.
- O CD promocional é limitado. Quem comprar pelo site, pode retirar o CD e o ingresso na bilheteria, no dia do evento.

Quem quiser ouvir o albúm é só clicar aqui.
Se não basta ouvir, mas quer ver como foi feito é só clicar aqui.
Se além disso, se vc for fanático e quiser ler a história que inspirou o cd, basta clicar aqui.