Confesso que ao tratar do quesito qualidade de composição a banda Fireline é a primeira banda de nossa cena que me vem a cabeça! Claro que muitas de nossas bandas tem grandes compositores, porém o alto profissionalismo da Fireline catiza de forma incrível!
Ótimas composições espalhadas em duas demos totalmente organizadas. Solos nos lugares certos, bateria limitada em necessidade musical mesmo e vocais (digamos) educados e empolgantes, isto é um pouco do que eu posso falar a priori da banda.
A história da FIRELINE começou quando o então "baixista" (entre aspas mesmo!) André Rodger, resolveu deixar no início dos anos 90 a banda Beowulf (uma das pioneiras do heavy metal de Fortaleza ) e tentar desenvolver um trabalho como guitarrista. Junto do baterista Janildo, foi gravada no início de 2001 a primeira música da FIRELINE chamada NO SURRENDER. Fato interessante foi que durante a gravação não havia vocalista e André acabou gravanado a música sem nenhum compromisso. Com este trabalho em mãos a banda fez alguns shows, por Fortaleza.No início de 2003 Janildo teve que deixar a banda, dando lugar para Paulo Henrique. Após um tempo compondo a banda gravou a primeira demo intitulada Mirror Of Truth no Estudio 746 por Jorge (técnico de gravação) e Lúcio Jr. (mixagem e co-produção). Os teclados foram gravados pelo excelente músico Derlangelo. Já André gravou tanto as guitarras, como os baixos e vocais.
A demo contou com 04 faixas. Além da faixa título, seguia com Love or Lie, Walk On The Moon e Fireline. O trabalho de divulgação não foi muito intensivo, a demo trouxe frutos mas que demoram a aparecer, o maior prêmio para a banda foi a crítica na Revista Rock Brigade de jul/04 (segue abaixo).
RESENHA ROCK BRIGADE – JUL/04 – THE MIRROR OF TRUTH – FIRELINE
“A história desta banda é interessante. Após mil mudanças de formação, resolveu gravar uma demo com um time reduzido ao mínimo necessário - ou até menos, já que o guitarrista André Rodger acabou respondendo também pelo baixo e por todos os vocais, recebendo o auxílio de um baterista e de um tecladista. Só que esta formação, imposta pela necessidade acabou servindo como solução para a banda. Claro que André não vai conseguir responder por baixo e guitarra simultaneamente, mas não pode nem pensar em deixar de ser o vocalista do Fireline, já que seu trabalho enquanto cantor é o ponto alto deste CD-demo. O hard/heavy levado a cabo pelo trio privilegia linhas vocais elaboradas bastante trampadas, quesitos em que André se vira com brilhantismo graças a uma afinação impecável e, pricipalmente, a um timbre bastante agradável. E se ele achar complicado segurar a onda na guitarra e nos vocais ao mesmo tempo, que o FIRELINE procure outro guitarrista."
por (ACM - REVISTA ROCK BRIGADE - JUL/04).
Mais uma vez a banda se disolveu e André continuou paralelamente compondo e gravando algumas idéias para a próxima demo. Neste intervalo ele trabalhou com a banda Kamerata bastante conhecida em Fortaleza com um direcionamento mais voltado para os covers, foi mais de um ano trabalhando com eles, no primeiro semestre de 2006 a banda resolveu dar um tempo para tomar fôlego.
Achando que a FIRELINE precisava de mais atenção André resolveu dedicar-se somente a esta. Durante o restante de 2006 foram várias idas ao estúdio para gravar as guias com as idéias e retomar o pique com a banda. As baterias foram gravadas por PH, porém desta vez o time ficou ainda mais reduzido sem a inclusão de teclados.O ano de 2008 começou promissor para banda, foram recrutados Rômulo Shaw para a bateria, e Carlinhos no baixo e finalizada a demo No Surrender que além da faixa título conta ainda com as músicas: Chasten By The Light, I'll Remember, Angel Hammer (regravação da banda Beowulf com a participação do vocalista original Sílvio César) e do cover do Helloween (Starlight) gravado em referência ao show desta banda que passou por Fortaleza na época. Atualmente André Rodger decidiu se dedicar somente as guitarras convidando a vocalista Alinne Madelon para representar a Fireline como vocalista.
2 comentários:
Fireline tem uma história curiosa na minha vida musical. Me lembro perfeitamente quando o kbça vinha me falar de um amigo dele que tinha uma banda e que já tinha ido pra shows e tal. Normalmente eu pensava: banda local? Não presta! ou então imaginva um roqueiro com seus cabelos longos e cheio de pose hehe. Mas a primeira vez que eu vi o André e escutei a fire mudou minha forma de pensar o rock local. O som era e é legal e o músico tinha o cabelo raspado e andava tranquilamente. Foi no show da The Law ( nome sugestivo na minha vida hehe) que eu vi o primeiro show da minha vida e o andré estava lá. Um show matador ao som de scorpions. Foi a primeira vez que eu pisei no hey ho.
enfim, esse cara é fera e merece tudo de bom pra ele e toda sua familia.
Fireline tem uma história curiosa na minha vida musical. Me lembro perfeitamente quando o kbça vinha me falar de um amigo dele que tinha uma banda e que já tinha ido pra shows e tal. Normalmente eu pensava: banda local? Não presta! ou então imaginva um roqueiro com seus cabelos longos e cheio de pose hehe. Mas a primeira vez que eu vi o André e escutei a fire mudou minha forma de pensar o rock local. O som era e é legal e o músico tinha o cabelo raspado e andava tranquilamente. Foi no show da The Law ( nome sugestivo na minha vida hehe) que eu vi o primeiro show da minha vida e o andré estava lá. Um show matador ao som de scorpions. Foi a primeira vez que eu pisei no hey ho.
enfim, esse cara é fera e merece tudo de bom pra ele e toda sua familia.
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