sábado, 24 de março de 2012

The Rise of the Machines?

Nas duas últimas semanas escutei dois álbuns novos para mim. Um é recém lançado, "Requiem for the Indifferent" da holandesa Épica. O outro foi o álbum "Iconoclast" dos americanos do Symphony X. E na mesma semana que começei a escutar estes álbuns liguei a tv e, e inesperadamente, econtrei O Exterminador do Futuro (o primeiro) na programação. E como tudo isso se relaciona? É o que explico.

 Exterminador do Futuro, como já deve ser conhecido de todos, é um série de filmes de ação (eu acho uma ótima história) que conta a história na qual as máquinas, nascidas para ser um sistema de defesa chamdo Skynet, acabam por se rebelar contra os humanos. Os humanos entretanto mantém uma resitência contra a dominação das máquinas e uma das peças chave desta resistência é John Connor. Porém as máquinas buscando uma melhor tática para derrotar a humanidade, manda exterminadores a fim de mudar o passado, para que não haja um John Connor lutando no futuro. 

Já do outro lado temos o álbum da banda que leva a belíssima ruiva, Simone Simons, nos vocais líricos, contrastando com os guturais do guitarrista Mark Jansen. Trata de um mundo onde a humanidade se encontra cercado de problemas pelos quais não podemos mais ignorar. É um momento para a humanidade adquirir a consciência de que todos fazemos parte de um mesmo organismo. Estamos então neste ponto em uma encruzilhada que pode levar uma destruição ainda maior, ou nos colocar em um novo caminho, que ainda pode levar a prosperidade. Teríamos nós a capacidade e consciência de mudar este rumo? 



Finalmente, chegamos ao álbum dos prodigiosos do Symphony X, Iconoclast. O nome do álbum (em português, "Iconoclasta") significa destruidor de ídolos, referindo-se a imagens religiosas. O álbum gira em torno do tema das máquinas tomando conta de tudo e se virando contra nós, seres orgânicos. Lembra alguma coisa? 
 
Quanto a qualidade musical dos álbuns, não é meu ponto neste texto. Mas já digo que é algo que me agradou muito! Ambos! Uma observação que gostaria de fazer é em relação a uma atividade que eu já curti tanto e ultimamente tenho feito pouquíssimo. Que é se debruçar sobre o conceito de um álbum de metal, os quais já tanto levaram minha mente a viajar e imaginar locais distantes, exóticos e diferentes. Ou me sugerir uma forma de pensamento diferente. Vale muito a pena, o que este estilo tão amado por tantos tem, é muito mais do que guitarras distorcidas, belas melodias e uma música capaz de tocar sua alma e fazer sua adrenalina aumentar. Há também um conteúdo gratificante nas letras de muitos álbuns. 

Por fim, levantei essas três obras, porque todas elas falam de um mundo onde nossas atitudes, ou nossas criações irão cobrar um preço pelas nossas atitudes. Nas buscas por soluções dessas histórias, nunca estamos sós. A solução consiste na união. Acredito que temos muito mais motivos para nos unir do que para lutarmos entre si. Será que somente diante de uma grande catástrofe (mais outra, e outra,....) somos capazes de enxergar isso. 

Mas também ressalto, a meu ver o mundo não esta poluído com pessoas mesquinhas e sem qualquer escrúpulo. Existem pessoas que fazer coisas que nenhum ser humano deveria fazer, sim existem. Porém não seja tolo de acreditar que não há pessoas boas por ae, olhe a seu redor, você realmente não consegue enxergar pessoas pelas quais vale a pena acreditar que o mundo é um lugar bom? Adiciono só mais uma coisa, além das pessoas, olhe para a paisagem natural. Pode ser recompensador. 


Nota: No momento em que estou terminando de escrever este texto, está começando a passar na televisão O Exterminador do Futuro 3: A rebelião das máquinas.

Nenhum comentário: