Pain of Salvation - New Year's Eve

Na falta do que fazer, vamos falar do Rock in Rio

Esse post foi escrito por alguém sem ter o que fazer. O risco de ter informações irrelevantes é significativo.

Minha dúvida: quando sai o cast completo do festival?

Como já foi anunciado para gregos e troianos saberem, o primeiro lote de ingressos para o Rock in Rio 2011, que contava com 100 mil unidades, foi esgotado com apenas vinte dias de vendas. O ponto peculiar no ocorrido é que tamanho sucesso se deu faltando mais de 10 meses para o início do festival e com pouquissímas bandas divulgadas.

Mas quais são as vantagens em fazer uma compra antecipada? 

Bem, primeiro e menos importante, é que o ingresso desse primeiro lote vem em uma embalagem toda especial contendo um livro com informações básicas sobre o festival e algumas dicas de como proceder na seleção do dia do festival em que o consumidor deseja ir. Apesar de muita gente ter babado o ingresso, achei apenas um material desnecessário. O livreto por exemplo não contém nada além do que já pode ser encontado na internet, sendo apenas, na minha opinião, uma impressão inútil (olha o meio ambiente...), algo que não contribui para o slogan do evento ( "por um mundo melhor").

A segunda e principal vantagem foi um sistema de escolha do dia criado pela organização. A coisa funciona da seguinte forma. A pessoa que garante o ingresso poderá escolher de modo antecipado o dia em que quiser ir ao festival. Como cada dia irá comportar 100 mil pessoas e foram vendidos esse exato número, mesmo que todas as pessoas que compraram de forma antecipada escolham o mesmo dia, vc terá seu lugar garantido. Outra vantagem, é que assim a pessoa pode pensar com mais calma em qual dia ir, se por acaso tiver dúvida, o que vai ser mais difícil de se fazer julho, onde a pessoa terá que se decidir logo sob pena de acabar os ingressos.

No entanto, para essa lógica funcionar é importante que sejam divulgadas todas as bandas até o período marcado para se escolher o dia. Melhor dizendo, se eu comprei o rock in rio card eu tenho o direito de escolher qualquer um dos seis dias do festival. Para que eu faça a escolha certa ao meu gosto e não me arrependa posteriormente pq vai ter um dia melhor eu tenho que ter todas as opções em mãos, para analisar as atrações.

Eu posso tomar como exemplo o caso de um amigo meu, o Italo. Ele tem dois ingressos na mão. Com um ele tem a certeza de escolher o Dia Metal (domingo) e com o outro ele está na dúvida entre o dia do rock (sábado) ou com o que pode rolar na sexta feira. Pra saber se ele vai em um dia e não no outro, ele precisa saber todo mundo que vai tocar ou ao menos a atração principal.

O problema é que a escolha deverá ser feita a partir do dia 11 de janeiro e até agora apenas três headlines foram anunciados (Red Hot Chili Peppers, Metallica e Coldplay). Mas o que me realmente me preucupou é que a organizadora do evento prometeu a divulgação completa do cast até julho, ou seja, após o período de escolha. Ai pode ocorrer que após eu escolher os dias surge no cast uma outra banda eu que sou fã e que eu teria escolhido se já tivesse sido divulgado. Ai eu comprei o Rock in Card para ter um privilégio e não vou usufruir? Fica meio chato não?!

Tudo bem que esse problema vai ser minimizado pq os ingressos vendidos devem ter como destino, em sua maior parte, os fãs de bandas que já foram anunciadas. Mas eu conheço algumas pessoas que compraram acreditando na força do evento e esperando no que pode ser anunciado. No caso dessas, seria mais justo que os cast fosse disponível antes delas efetivarem a escolha delas.

É apenas um festival de rock?

Já que eu estou falando de rock in rio, vou aproveitar para falar de um assunto que hora ou outra aparece entre os internautas. Ocorre que é muito comum, principalmente nas comunidades do orkut, pessoas com mentes dogmáticas que dizem que é um absurdo o festival ter um dia pop, teen ou seja lá o que for. Tudo bem eu não gosto desses estilos, mas a verdade é que o Rock in Rio tá longe de ser um festival autêntico de rock como o Monsters of Rock e o supremo Wacken Open Air. O Rock in Rio é um festival de música e entretenimento em geral, lá vai ter o que é popular e o que dá dinheiro, não importando muito o estilo e ou a qualidade. O festival é um negócio como qualquer outro, e não há nada de errado nisso. Obviamente todos desejamos que o nosso gosto seja plenamente antendido, mas criar regras sobre o que pode ter ou não no festival como algumas pessoas fazem é muita vontade de ficar reclamando nos fóruns/comunidades da vida. Tudo bem que o nome prega outra coisa e a tradicão herdada dos dois primeiros eventos indicavam um festival com muito rock, que não abria mão do hard rock, do heavy metal e do rock clássico. Mas a verdade é que isso acontecia pq esses estilos já dava muito mais dinheiro naquela época do que hoje.

Muita gente sugere a mudança do nome do festival para desvincular da imagem de festival de rock, seja a retirada da expressão rock, que tem outros estilos, ou do complemento " in rio" já que ocorre em outras cidades como Lisboa e Madrid. Todavia, o que o pessoal tem que entender que Rock in Rio é uma marca e que vale muito dinheiro. Não é como trocar de nickname no msn, é algo mais sério e que daria prejuízo. Por isso, seja tocando axé, pop, ou sendo Lisboa e Madrid, o nome sempre continua rock in rio.

Bem, acho que são dois pontos que me chamam atenção sobre o evento. Mas, isso é tudo hehe.

Especial Natal :D

Natal chegando e nesse período os meios de comunicação nos presenteaim com o mesmos especiais de sempre. Em virtude dessa mesmice, eu resolvi fazer um "especial" diferente no nosso blog, onde saem os artistas globais favoritos e entra uma das maiores vozes do metal. Por isso resolvi selecionar cinco baladas na marcante voz do André Matos, que há quase 25 vem contribuindo com a nossa cena. Foi difícil selecionar apenas cinco com tantas canções imortalizadas pelo cara, mas tentamos.

Living For the Night

Lisbon 

No Need to Have an Answer



Fairy Tale



Innocence

Respirando um pouco...

Antes tarde do que nunca, e finalmente estou de férias. Pretendo aproveitar o tempo livre para movimentar mais o querido freak show, que andava sem atualização desde o mês de novembro.

Geralmente nosso blog segue uma "linha editoral" peculiar: falamos sobre o que nos interessa, o que não implica necessáriamente em assuntos importantes. E muita coisa que nos interessa aconteceu nos dias que se passaram.

Primeiramente, após muita demora e falta de informação, a produtora pernambucana Raio Lazer divulgou as infos do segundo show da banda na região nordeste, que acontece dia dois de abril em Recife. Pra começo de conversa, o show foi confirmado para o "amado" Jockey Club da cidade. Mas o agravante foi o valor de 350 reais para a pista front stage, sem direito a meia. Temos ai dois absurdos, o cerceamento do direito do estudante e o preço muito além da capacidade economica de muitos fãs. E esse foi o principal fator para que eu deixe de ir ao show, apesar de até agora bater uma tristeza, não tô nenhum pouco afim de pagar 250 reais (ingresso + caravana) pra ver o show bem distante do palco e ao lado de um dos públicos mais mornos que eu já testemunhei. 

Falando em Iron Maiden e Nordeste, surgiu os rumores de que levaria a The Final Frontier Tour para São Luís, mas até agora nada e o rumor esfriou bastante. São Luís a proposito que vem se transformando num local de grandes shows e acabou de confirmar um show do Primal Fear. Desejo muita sorte aos produtores e que o público compareça, vai ver que eles trazem algo que seja do nosso interesse inadiável.

Bem, pra dizer que não rola nada aqui em Fortaleza, hoje nós teremos uma apresentação do projeto pouca vogal, Duca Leindecker (Cidadão Quem) e Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), onde eles tocam músicas do projeto e das bandas que eles fazem parte. Eu não conhecia o projeto e fiquei sabendo atráves de amigos na faculdade, até onde eu escutei, me pareceu legal. Fiquei com vontade de ir, mas praia do futuro, sem carro ainda mais, é foda.

Pra dar uma olhada no som dos caras:

Agora um momento nada a ver:

Para descontrair, um vídeo não muito novo, é do semestre passado, mas que não perdeu a graça. O vídeo trás um dos momentos mais inusitados que eu vi no esporte em 2010. Durante as finais da NBA, entre Boston Celtics e Los Angeles Lakers, o ala dos Celtics, Paul Pierce, faz uma cesta e ao comemorar o feito ele dá um tradicional soco no ar. O problema é que o arbitro estava próximo e levou o socão na cara. Detalhe pra cara de surpresa do jogador.

Thats all folks.